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O grupo da Ramada optou por selecionar um dos vídeos no Pinterest sobre a Teoria das Inteligências Múltiplas, e relacionar com o perfil de alunos com que lida na sua atividade letiva. O resultado da reflexão a quatro apresenta-se a seguir:

 

De acordo com a Teoria de Gardner, a capacidade intelectual de resolução de problemas é multifacetada, extravasando a visão tradicional de inteligência como sendo unicamente verbal e matemática. Howard Gardner define a inteligência como sendo a habilidade de criar um produto efectivo ou de oferecer um serviço valorizado numa cultura; bem como, um conjunto de capacidades que possibilitam que uma pessoa resolva problemas na vida real; e, ainda, o potencial para encontrar ou criar soluções para problemas que envolvam aquisição de novo conhecimento.

 

A sua Teoria assenta nos princípios de que

a) todos os seres humanos possuem essas inteligências em graus diferentes;

b) cada pessoa tem uma composição própria;

c) podemos melhorar a educação dirigindo-a às diferentes inteligências dos nossos alunos;

d) estas inteligências localizam-se em diferentes áreas do cérebro e podem ser trabalhadas em conjunto ou independentemente;

e) estas inteligências podem definir a espécie humana.

 

Em relação à nossa vivência pessoal na escola, recorrer a um diagnóstico das TIM logo no ínicio do ano letivo, permite cultivar as qualidades manifestadas pelos alunos e, simultaneamente desnudar capacidades que desconheciam ter, deixando perceber que, apesar de não serem tão valorizadas na escola e pela comunidade educativa e sociedade em geral, não devem deixar de ser estimuladas porque permitem um desempenho integral mais satisfatório.

Esta abordagem permite abordar, de formas variadas, um mesmo tópico levando a aprendizagens que se pretendem não superficiais. Por outro lado, desenvolver regularmente trabalho em projeto, estimulando escolhas nos alunos e conduzindo-os a que se familiarizem com formas diversificadas de aprendizagem que se fundamentam no seu gosto pelo trabalho desenvolvido, potencia as competências porque serão mais enriquecedoras.

Pensamos que, essencialmente, há que evitar, ao nível prático, preconizar uma educação uniformizadora, pois ela servirá apenas a uma minoria de alunos.

Assim, a ideia que é defendida pelos princípios da TIM, e que a diferenciação pedagógica pode pôr em ação, manifesta-se na compreensão de que os alunos devem ser protagonistas activos que se podem diferenciar entre si no âmbito das aprendizagens que realizam. 

Aplicar as TIM em ambiente educativo trará uma série de benefícios. Ao ensinar cada assunto através de uma variedade de atividades e projetos, enchendo a sala de aula com atividades ricas e motivadoras que invoquem um leque de inteligências, e ao encorajar os alunos a trabalhar em grupo e individualmente para utilizarem as inteligências interpessoal e intrapessoal, vamos ter alunos melhor aprendentes e mais motivados.

Na nossa Escola, onde os alunos são maioritariamente candidatos a prosseguir estudos universitários, parece-nos relevante amplificar a lente que usamos para os olhar e, não deixando de haver lugar para testes padronizados, recorrer a uma avaliação autêntica que atenda a todas as dimensões (cognitiva, pessoal, social,...).

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